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  • Victor Alves

O presidente está indo bem!

Estamos acostumados a ouvir que tudo é uma questão de ponto de vista; nossa interpretação para qualquer fato que ocorre depende de inúmeras variáveis e influências. Já dizia o teólogo Leonardo Boff que “todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão do mundo”. Apesar do momento de extremismo em que vivemos, ainda ouso dizer que sim, é uma questão de ponto de vista, e o presidente está indo bem. Afinal, pelo desejo que ele possa estar fora do cargo o mais rápido possível, nosso representante tem se esforçado cada vez mais em nos dar motivos para sair, e nesse aspecto, sim, ele está indo bem. Como é sempre importante lembrar, podemos citar como exemplo: 10/03, SOBRE CONSTANÇA REZENDE Na noite de domingo, o presidente Jair Bolsonaro compartilhou uma matéria do portal de notícias Terça Livre. O texto, cujas informações mais tarde foram desmentidas, afirma que a repórter Constança Rezende, do jornal O Estado de S. Paulo, teria admitido a intenção de “arruinar” o mandato e a família de Bolsonaro. Mais tarde, o próprio jornal francês Mediapart, que teria abrigado a denúncia original, chamou a acusação contra a jornalista de “falsa”. 19/07, SOBRE FOME “Falar que se passa fome no Brasil é uma grande mentira. Passa-se mal, não come bem. Aí eu concordo. Agora, passar fome, não. Você não vê gente mesmo pobre pelas ruas com físico esquelético como em outros países”. 16/08, SOBRE OS MÉDICOS CUBANOS Presidente: Cuba mandou 10 mil guerrilheiros fantasiados de médico para fazer células de doutrinação comunista.

Repórter: O senhor tem provas do que está dizendo?

Presidente: Precisa de provas isso daí?

 

Dentre vários outros momentos que parecem não mais nos chocar, estamos na torcida para que o presidente continue falando bastante até finalmente conseguir se encrencar de vez, afinal, temos quase um ano e meio pela frente*.

*2 anos é o tempo determinado na Constituição Federal para novas eleições diretas em caso de vacância das duas cadeiras da Presidência da República.

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