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Em uma só voz, reverberamos: ele não


Ato em Limoeiro do Norte. Foto: Adriana Calaça

A máxima “o povo unido jamais será vencido” ecoou com os gritos de resistência contra os horrores da ditadura instaurada no Chile em 1973. Desde então se tornou hino constante na luta popular pelo mundo. E quando essa união é de mulheres, a afirmativa se torna ainda mais incontestável, já que sobrevivemos diariamente a um mundo violentamente dominado por homens. Assim, desde o ventre, lutar e resistir nunca foi uma opção. É sobrevivência.

No Brasil, o avanço de discursos de ódio, ferindo os direitos humanos e carregados de retrocessos, torna ainda mais urgente o nosso alinhamento em atos de enfrentamento. O poder feminino é avassalador e capaz de definir os rumos não só da política, mas da história. Nos posicionarmos diante destas ameaças é fundamental. E com a Liga Experimental de Comunicação não poderia ser diferente.

Existir um candidato fascista à Presidência da República, tão bem posicionado nas pesquisas de intenção de voto, é uma afronta. Ainda mais sendo explicitamente misógino e despreparado. Ele não nos representa. Ele não respeita a dignidade humana. Ele não entende a História. Ele não se importa com o povo. Ele não pretende nos deixar viver. Ele não nos conhece. Ele não passará.

É por isso que, de uma forma extraordinária, vamos ocupar juntas as ruas do país e todos os espaços possíveis para mostrar, de uma vez por todas, que #elenão será nosso presidente. Dia 29 de setembro de 2018 já está marcado com muita luta. Uma batalha protagonizada pelas e para as mulheres, em prol de todas e todos. Estaremos juntas, marchando em uníssono e provando mais uma vez que a nossa força é gigante.

E nós, da Liga, na condição de comunicadoras e comunidades, usaremos esta ferramenta tão poderosa para ampliar o coro das vozes, pelo Ceará, que estarão unidas a favor do Brasil. Não vamos nos calar diante de tanto ódio. Nunca poderíamos.

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